Neste post, vou concluir a serie sobre ESPARTACO e sua história, no minimo interessante, para você que não leu os posts anteriores veja os links, e acompanhe o desfecho.
A FUGA FRUSTRADA
Após derrotar o segundo exercito eles partem para os Alpes onde Espartaco tenta persuadir suas tropas a cruzar a fronteira e deixar para trás o império romano. Porem seus homens não estão convencidos de que assim serão livres, eles não querem uma pátria que não seja a sua e decidem por retroceder. Espartaco cede a vontade de seu povo e retorna a Itália. O destino o levará de volta as mãos do inimigo.
A noticia de que o exercito de escravo estava se deslocando em direção ao coração do império se espalha e o medo povoa o coração dos cidadãos romanos e de seus senadores, que não estão nem um pouco satisfeitos, surge então a oportunidade para Marcos Licinio Crasso eliminar essa ameaça e se tornar ainda mais poderoso.
Imediatamente o senado da poder a Crasso para que este vá de encontro ao exercito escravo e o derrote. Crasso lidera um enorme exercito, sendo quatro legiões cedidas pelo senado e mais seis que ele paga do próprio bolso. Parte então um efetivo de 10 legiões romanas, um exercito de elite, que se vê forçado a perseguir Espartaco e seus homens pois estes estão constantemente em movimento.
A SICÍLIA E O FIM DA MARCHA
O exercito de escravos segue sua marcha, mas eles não atacam Roma, eles a circundam e segue sentido sul, em direção a Sicília, onde Espartaco quer se estabelecer e se organizar para o que será sua ultima luta. Mas ele fora traído, em sua marcha em direção a Sicília, contratou navios para que levassem seus homens pelo mar, mas estes não chegaram e ele percebe que foi traído. Enquanto isso Crasso construiu uma fortificação de 50 km de extensão em lugar conhecido como a terra de ninguém. Desta forma ele corta qualquer rota de fuga encurralando o exercito de escravos, que após marchar acabou cavando sua própria armadilha.
Espartaco capturou um dos soldados romanos e como forma de humilhar aquele homem e seu povo, ele o crucificou. Vale ressaltar que a crucificação na época era uma punição impingida apenas a escravos, criminosos, o cidadãos romanos jamais poderiam sofrer tal punição. Assim Espartaco humilhou toda uma nação e com certeza provocou o exercito de Crasso.
Em fim chega a hora de enfrentar as legiões de Crasso são 60000 escravos contra 10 legiões romanas. Espartaco sabe que está em numerosa desvantagem e no meio da batalha tenta alcançar Crasso e então é surpreendido e morto.Sem o seu líder, imediatamente um a um os escravos vão sendo derrotados pela maquina de guerra romana. Ao fim da batalha são tantos os mortos que se torna impossível encontrar o corpo de Espartaco. Os números também são incríveis, alguns historiadores acreditam que 30000 escravos foram mortos, outros que os números chegam a 60000, nunca será conhecido o valor exato assim como nunca será conhecido o paradeiro do corpo de Espartaco .
Crasso, vitorioso, quer mostrar ainda mais seu poder e tentar escrever sue nome na história, ele manda crucificar 6000 escravos ao longo da via Appia, a estrada mais importante de todo o império, mas de nada adiantou pois seu nome caiu no esquecimento, e até hoje lembramos do nome de Espartaco, que mostrou ao mundo, que não importa sua condição, não importa seu berço, o que realmente importa é o peso de suas ações.
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