sexta-feira, 30 de abril de 2010

ABRAÇANDO A IMPERFEIÇÃO


 
Ola a todos, meus amigos amantes da História, hoje no café filosófico, trago o texto interessante que recebi da minha noiva, espero que apreciem.

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, na hora do jantar.
E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho muito duro. 

 Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.
 Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola. Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado. Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
" Baby, fica tranquila, eu adoro torrada queimada."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
"- Filho, sua mãe teve hoje um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada. Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas tambem não são perfeitas. Assim como eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro!"
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.


Essa é a minha oração para você, hoje.

 Mantenha a neutralidade e a conexão.
Que possa aprender a levar o bem, o mal, as partes feias de sua vida colocando-as aos pés de DEUS.
Porque afinal, Ele é o único que poderá lhe dar um relacionamento no qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor. "
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, e com amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
 
"As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as acolheu e valorizou."

(Autor desconhecido )




"O Café está servido"

ARQUITETURA ROMANA - O AQUA APPIA

Ola meus amigos amantes da História, hoje trago a vocês mais arquitetura romana, os aquedutos romanos,  o primeiro a ser construído, o Aqua Appia.
Então vamos lá.


Aqueduto construído pelos censores Appio Claudio Cieco e Caio Plauzio
Venox no ano 312 a.C., captava água das nascentes ao longo da via Prenestina. Praticamente subterrâneo na totalidade, trazia água a Roma de uma distancia de 16,4 km, com sua entrada perto da  Porta Maggiore (Porta Maior) (na localidade designada como ad spem veterem) dirigia-se ao Celio e Aventino e terminava perto da porta Trigemina, no Fórum Boario.

Foi necessário construí-lo de forma subterrânea, devido a altitude da sua fonte e de forma a proteger-lo durante as guerras sármatas. Derramava apenas 10metros cúbicos durante toda sua extensão, o que o tornou um marco da engenharia daqueles dias.

Frontinus (um corator aquarum ou curador aquário) calculava que o aqueduto, era  capaz de levar 73.000 Metros cúbicos por dia

Foi restaurado em paralelo com a construção de outros aquedutos em 144 a.C., 33 a.C. e entre 11 e 4 a.c.


Confira o mapa de onde se encontrava a fonte do Aqua Appia.



Confira o mapa de sua extensão por Roma.




Foto conseguida durante escavações, foto interna do Aqueduto.




Eu não deixo de me fascinar a cada artigo com a arquitetura romana.
Um forte abraço a todos

quarta-feira, 28 de abril de 2010

REPÚBLICA ROMANA - AS LEIS DAS DOZES TÁBUAS

Amigos amantes da História, hoje tenho um presente pra vocês, AS LEIS DAS
DOZE TÁBUAS ROMANA, o primeiro "codex" de leis, escritas em Roma.
pois como ja falado, as leis eram passadas de forma oral de geração em geração...
Então vamos lá, sem delongas.

RELATO HISTÓRICO

Como vimos anteriormente, as transcrição para as leis das doze tábuas,  foi uma conquista do movimento de protesto dos plebeus após saírem de Roma, ameaçando como vimos a nação como um todo.

Mas com a demasiada oposição dos patrícios, somente em 451 a.c. foi possível a realização de tal obra. um decenvirato ( grupo de dez homens) foi designado para preparar o projeto de escritura das leis. Um segundo decenvirato foi designado para terminar os trabalhos.

O texto original das Doze tábuas, se perdeu, quando os Gauleses incendiaram Roma em 390 a.c. nenhum texto original sobreviveu, o que temos hoje são relatos não oficiais, mas nem por isso sem importância.

Então a seguir os presenteio com as leis contidas na LEX DUODECIM TABULARUM (lembrando que se trata de um estudo muito delicado sobre os fragmentos e versões difundidas após o incêndio de 390 a.c.)




AS LEIS DAS DOZE TÁBUAS - LEX DUODECIM TABULARUM


TÁBUA PRIMEIRA
Do chamamento a Juízo


1. Se alguém for chamado a Juízo, compareça.
2. Se não comparecer, aquele que o citou tome testemunhas e o prenda.
3. Se procurar enganar ou fugir, o que o citou poderá lançar mão sobre (segurar) o citado.
4. Se uma doença ou a velhice o impedir de andar, o que o citou lhe forneça um cavalo.
5. Se não aceitá-lo, que forneça um carro, sem a obrigação de dá-lo coberto.
6. Se se apresentar alguém para defender o citado, que este seja solto.
7. O rico será fiador do rico; para o pobre qualquer um poderá servir de fiador.
8. Se as partes entrarem em acordo em caminho, a causa estará encerrada.
9. Se não entrarem em acordo, que o pretor as ouça no comitium ou no forum e conheça da causa antes do meio-dia, ambas as partes presentes.
10. Depois do meio-dia, se apenas uma parte comparecer, o pretor decida a favor da que está presente.
11. O pôr-do-sol será o termo final da audiência.


TÁBUA SEGUNDA
Dos julgamentos e dos furtos


1. … cauções … subcauções … a não ser que uma doença grave…, um voto …, uma ausência a serviço da república, ou uma citação por parte de estrangeiro, dêem margem ao impedimento; pois se o citado, o juiz ou o arbitro, sofrer qualquer desses impedimentos, que seja adiado o julgamento.
2. Aquele que não tiver testemunhas irá, por três dias de feira, para a porta da casa da parte contrária, anunciar a sua causa em altas vozes injuriosas, para que ela se defenda. 
3. Se alguém cometer furto à noite e for morto com flagrante, o que; matou não será punido.
4. Se o furto ocorrer durante o dia e o ladrão for flagrado, que seja fustigado e entregue como
escravo à vítima. Se for escravo, que seja fustigado e precipitado do alto da rocha Tarpéia.
5. Se ainda não atingiu a puberdade, que seja fustigado com varas a critério do pretor, e que indenize o dano.
6. Se o ladrão durante o dia defender-se com arma, que a vítima peça socorro cm altas vozes e se, depois disso, matar o ladrão, que fique impune.
7. Se, pela procura cum lance licioque, a coisa furtada for encontrada na casa de alguém, que seja punido como se fora um furto manifesto.
8. Se alguém intentar ação por furto não manifesto, que o ladrão seja condenado no dobro.
9. Se alguém, sem razão, cortar árvores de outrem, que seja condenado a indenizar à razão de 25 asses por árvore cortada.
10. Se alguém se conformar (ou se acomodar, transigir) com um furto, que a ação seja considerada extinta.
11. A coisa furtada nunca poderá ser adquirida por usucapião.


TÁBUA TERCEIRA
Dos direitos de crédito


1. Se o depositário, de má fé, praticar alguma falta com relação ao depósito, que seja condenado em dobro.
2. Se alguém colocar o seu dinheiro a juros superiores a um por cento ao ano, que seja condenado a devolver o quádruplo.
3. O estrangeiro jamais poderá adquirir bem algum por usucapião.
4. Aquele que confessar dívida perante o magistrado, ou for condenado, terá 30 dias para pagar.
5. Esgotados os 30 dias e não tendo pago, que seja agarrado e levado à presença do magistrado.
6. Se não pagar e ninguém se apresentar como fiador, que o devedor seja levado pelo seu credor e amarrado pelo pescoço e pés com cadeias com peso máximo de 15 libras; ou menos, se assim o quiser o credor.
7. O devedor preso viverá à sua custa, se quiser; se não quiser, o credor que o mantém preso dar-Ihe-á por dia uma libra de pão ou mais, a seu critério.
8. Se não houver conciliação, que o devedor fique preso por 60 dias, durante os quais será conduzido em três dias de feira ao comitium, onde se proclamará, em altas vozes, o valor da dívida.
9. Se não muitos os credores, será permitido, depois do terceiro dia de feira, dividir o corpo do devedor em tantos pedaços quantos sejam os credores, não importando cortar mais ou menos; se os credores preferirem poderão vender o devedor a um estrangeiro, além do Tibre.


TÁBUA QUARTA
Do pátrio poder e do casamento


1. É permitido ao pai matar o filho que nasceu disforme, mediante o julgamento de cinco vizinhos.
2. O pai terá sobre os filhos nascidos de casamento legítimo o direito de vida e de morte e o poder de vendê-los.
3. Se o pai vender o filho três vezes, que esse filho não recaia mais sob o poder paterno.
4. Se um filho póstumo nascer até o décimo mês após a dissolução do matrimônio, que esse filho seja reputado legítimo.


TÁBUA QUINTA
Das heranças e tutelas


1. As disposições testamentárias de um pai de família sobre os seus bens, ou a tutela dos filhos, terão a força de lei.
2. Se o pai de família morrer intestado, não deixando herdeiro seu (necessário), que o agnado mais próximo seja o herdeiro.
3. Se não houver agnados, que a herança seja entregue aos gentis.
4. Se um liberto morrer intestado, sem deixar herdeiros seus, mas o patrono ou os filhos do patrono a ele sobreviverem, que a sucessão desse liberto se transfira ao parente mais próximo da família do patrono.
5. Que as dívidas ativas e passivas sejam divididas entre os herdeiros, segundo o quinhão de cada um.
6. Quanto aos demais bens da sucessão indivisa, os herdeiros poderão partilhá-los, se assim o desejarem; para esse: fim o pretor poderá indicar três árbitros.
7. Se o pai de família morrer sem deixar testamento, indicando um herdeiro seu impúbere, que o agnado mais próximo seja o seu tutor.
8. Se alguém tornar-se louco ou pródigo e não tiver tutor, que a sua pessoa e seus bens sejam confiados à curatela dos agnados e, se não houver agnados, à dos gentis.


TÁBUA SEXTA
Do direito de propriedade e da posse


1. Se alguém empenhar a sua coisa ou vender em presença de testemunhas, o que prometeu terá força de lei.
2. Se não cumprir o que prometeu, que seja condenado em dobro.
3. O escravo a quem for concedida a liberdade por testamento, sob a condição de pagar uma certa quantia, e que for vendido em seguida, tornar-se-á livre, se pagar a mesma quantia ao comprador.
4. A coisa vendida, embora entregue, só será adquirida pelo comprador depois de pago o preço.
5. As terras serão adquiridas por usucapião depois de dois anos de posse, as coisas móveis depois de um ano.
6. A mulher que residir durante um ano em casa de um homem, como se fora sua esposa, será adquirida por esse homem e cairá sob o seu poder, salvo se se ausentar da casa por três noites.
7. Se uma coisa for litigiosa, que o pretor a entregue provisoriamente àquele que detiver a posse; mas se se tratar da liberdade de um homem que está em escravidão, que o pretor lhe conceda a liberdade provisória.
8. Que a madeira utilizada para a construção de uma casa, ou para amparar a videira, não seja retirada só porque o proprietário reivindicar; mas aquele que utilizou a madeira que não lhe pertencia seja condenado a
pagar o dobro do valor; e se a madeira for destacada da construção ou do vinhedo, que seja permitido ao proprietário reivindicá-la.
9. Se alguém quer repudiar a sua mulher, que apresente as razões desse repúdio.


TÁBUA SÉTIMA
Dos delitos


l. Se um quadrúpede causar qualquer dano, que o seu proprietário indenize o valor desse dano ou abandone o animal ao prejudicado.
2. Se alguém causar um dano premeditadamente, que o repare.
3. Aquele que fizer encantamentos contra a colheita de outrem; ou a colher furtivamente à noite antes de amadurecer ou a cortar depois de madura, será sacrificado a Ceres.
4. ….
5. Se o autor do dano for impúbere, que seja fustigado a critério do pretor e indenize o prejuízo em dobro.
6. Aquele que fizer pastar o seu rebanho em terreno alheio,
7. e o que intencionalmente incendiar uma casa ou um monte de trigo perto de uma casa, seja fustigado com varas e em seguida lançado ao fogo.
8. mas se assim agir por imprudência, que repare o dano; se não tiver
recursos para isso, que seja punido menos severamente do que se tivesse agido intencionalmente.
9. Aquele que causar dano leve indenizará 25 asses.
10. Se alguém difamar outrem com palavras ou cânticos, que seja fustigado.
11. Se alguém ferir a outrem, que sofra a pena de Talião, salvo se houver acordo.
12. Aquele que arrancar ou quebrar um osso a outrem deverá ser condenado a uma multa de 300 asses, se o ofendido for um homem livre; e de 150 asses, se o ofendido for um escravo.
13. Se o tutor administrar com dolo, que seja destituído como suspeito e com infâmia; se tiver
causado algum prejuízo ao tutelado, que seja condenado a pagar o dobro ao fim da gestão.
14. Se um patrono causar dano a seu cliente, que seja declarado sacer (podendo ser morto como vítima devotada aos deuses).
15. Se alguém participar de um ato como testemunha ou desempenhar nesse ato as funções de libripende, e recusar dar o seu testemunho, que recaia sobre ele a infâmia e ninguém lhe sirva de testemunha.
16. Se alguém proferir um falso testemunho, que seja precipitado da rocha Tarpéia.
17. Se alguém matar um homem livre e; empregar feitiçaria e veneno, que seja sacrificado com o último suplício.
18. Se alguém matar o pai ou a mãe, que se lhe envolva a cabeça e seja colocado em um saco costurado e lançado ao rio.


TÁBUA OITAVA
Dos direitos prediais


1. A distância entre as construções vizinhas deverá ser de dois pés e meio.
2. Que os soldados (sócios) façam para si os regulamentos que entenderem, contanto que não prejudiquem o público.
3. A área de cinco pés deixada livre entre os campos limítrofes não poderá ser adquirida por usucapião.
4. Se surgirem divergências entre possuidores de campos vizinhos, que o pretor nomeie três árbitros para estabelecer os limites respectivos.
5. Lei incerta sobre limites
6. … Jardim … … …
7. … herdade … …
8. … choupana … …
9. Se uma árvore se inclinar sobre o terreno alheio, que os seus galhos sejam podados à altura de mais de 15 pés.
10. Se caírem frutos sobre o terreno vizinho, o proprietário da árvore terá o direito de colher esses Frutos.
11. Se a água da chuva retida ou dirigida por trabalho humano causar prejuízo ao vizinho, que o pretor nomeie cinco árbitros, e que estes exijam do dono da obra garantias contra o dano iminente.
12. Que o caminho em reta tenha oito pés de largura e o em curva tenha dezesseis.
13. Se aqueles que possuírem terrenos vizinhos a estradas não os cercarem, que seja permitido deixar pastar o rebanho à vontade. (Nesses terrenos).


TÁBUA NONA
Do direito público


1. Que não se estabeleçam privilégios em lei. (Ou que não se façam leis contra indivíduos).
2. Aqueles que forem presos por dívidas e as pagarem, gozarão dos mesmos direitos como se não tivessem sido presos; os povos que forem sempre fiéis e aqueles cuja defecção for apenas momentânea gozarão de igual direito.
3. Se um juiz ou um arbitro indicado pelo magistrado receber dinheiro para julgar a favor de uma das partes em prejuízo de outrem, que seja morto.
4. Que os comícios por centúrias sejam os únicos a decidir sobre o estado de uma cidade (vida, liberdade, cidadania, família).
5. Os questores de homicídio…
6. Se alguém promover em Roma assembléias noturnas, que seja morto.
7. Se alguém insuflar o inimigo contra a sua Pátria ou entregar um concidadão ao inimigo, que seja morto


TÁBUA DÉClMA
Do direito sacro


1. ….. do juramento.
2. Não é permitido sepultar nem incinerar um homem morto na cidade.
3. Moderai as despesas com os funerais.
4. Fazei apenas o que é permitido.
5. Não deveis polir a madeira que vai servir à incineração.
6. Que o cadáver seja vestido com três roupas e o enterro se faça acompanhar de dez tocadores de instrumentos.
7. Que as mulheres não arranhem as faces nem soltem gritos imoderados.
8. Não retireis da pira os restos dos ossos de um morto, para lhe dar segundos funerais, a menos que tenha morrido na guerra ou em país estrangeiro.
9. Que os corpos dos escravos não sejam embalsamados e que seja abolido dos seus funerais o uso da bebida em torno do cadáver.
10. Que não se lancem licores sobre a pia de incineração nem sobre as cinzas do morto.
11. Que não se usem longas coroas nem turíbulos nos funerais.
12. Que aquele que mereceu uma coroa pelo próprio esforço ou a quem seus escravos ou seus cavalos fizeram sobressair nos jogos, traga a coroa como prova do seu valor, assim com os seus parentes, enquanto o cadáver está em casa e durante o cortejo.
13. Não é permitido fazer muitas exéquias nem muitos leitos fúnebres para o mesmo morto.
14. Não é permitido enterrar ouro com o cadáver; mas se seus dentes são presos com ouro, pode-se enterrar ou incinerar com esse ouro.
15. Não é permitido, sem o consentimento do proprietário, levantar uma pira ou cavar novo sepulcro, a menos de sessenta pés de distância da casa.
16. Que o vestíbulo de um túmulo jamais possa ser adquirido porusucapião, assim como o próprio túmulo.


TÁBUA DÉCIMA PRIMEIRA
1. Que a última vontade do povo tenha força de lei.
2. Não é permitido o casamento entre patrícios e plebeus.
3. … Da declaração pública de novas consecrações.


TÁBUA DÉCIMA SEGUNDA
1. …… do penhor ……
2. Se alguém fizer consagrar uma coisa litigiosa, que pague o dobro do valor da coisa consagrada.
3. Se alguém obtiver de má fé a posse provisória de uma coisa, que o pretor, para pôr fim ao litígio, nomeie três árbitros, que estes condenem o possuidor de má fé a restituir o dobro dos frutos.
4. Se um escravo cometer um furto, ou causar algum dano, sabendo-o patrono, que seja obrigado esse patrono a entregar o escravo, como indenização, ao prejudicado.


FONTE: Jurisciencia


Um abraço a todos. Apreciem.

REPÚBLICA ROMANA - LUTAS SOCIAIS

Ola amigos, amantes da história, volto com mais um artigo sobre a república romana, desta vez para abordar as lutas sociais e suas conquistas para os plebeus, e entender um pouco mais sobre a recém-nascida república romana.
vamos lá?


Os plebeus eram maioria em Roma. Como cidadãos, pagavam impostos e serviam ao exército. Mas, apesar disso, não podiam exercer nenhum cargo importante no governo, controlado  pelos patrícios. O casamento entre plebeus e patrícios também era proibido. Essa situação descontentava os plebeus mais ricos e influentes. Os plebeus pobres reclamavam da escravidão por suas dívidas.

Em 494 a.c, os plebeus se retiraram de Roma a fim de lutar por seus direitos, ameaçaram não participar do exército. Os patrícios se viram sem saída, pois os plebeus eram a maioria dos trabalhadores e dos soldados de Roma.

Na primeira vez que deixaram a cidade, Menênio Agripa, um patrício, fez o seguinte discurso para convencê-los a retornar:

No tempo em que reinava a desarmonia no corpo humano todas as partes do corpo revoltaram-se contra o estômago, pois a ele cabia apenas o prazer de receber o que lhe davam.
Prepararam uma conspiração: as mãos combinaram não levar mais os alimentos à boca; a boca não mais recebê-los; os dentes não mais triturá-los. Ora, a conseqüência dessa revolta foi que o corpo inteiro chegou a enfraquecer completamente. Os membros viram então que o estômago exercia funções úteis e que alimentava tanto quanto era alimentado.

Para voltar a Roma, foi exigido pelos plebeus a criação de um cargo de tribuno da plebe, onde eles levariam até o senado suas necessidades e participariam das decisões, etc. O tribuno podia vetar (anular) as leis que considerassem contrarias, como vimos no primeiro artigo sobre a república

Aos poucos os plebeus foram conquistando mais direitos dentro da república,
e uma das suas principais conquistas foram as leis das doze tabuas em 450 a.c. as primeiras leis escritas de Roma, desta forma torno-se difícil para os patrícios interpretá-las de maneira que achavam melhor. 

Os plebeus conseguiram também o direito de ser magistrados. Mas só alguns plebeus ricos conseguiram chegar ao poder, pois era necessário ter riqueza para fazer carreira política.

Grande Abraço a todos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

O MAIOR DOS ADVERSÁRIOS

Ola para todos, no café filosófico de hoje, temos um importante filósofo grego
da antiguidade Platão. Hoje vamos ver que nem sempre o maior adversário que
encontramos no nosso dia a dia pode ser aquele que se opõem a nós. 




"Vencer a si próprio é a maior de todas as vitórias".
 Platão



Refletindo sobre a frase citada acima, penso que muitas vezes, em muitas coisas que vamos fazer em nossa vida, o maior adversário que encontramos não é outro se não nós mesmos. Por varias vezes podemos perceber esta afirmação, mas principalmente quando iniciamos um novo projeto, por exemplo, e começamos a duvidar das nossas capacidades, começamos a colocar obstáculos e empecilhos, ate que somos derrotados, por nós mesmos.

Nosso pensamento por muitas vezes nos trai, por mais que tenhamos discursos afiados, propósitos românticos de conquistas, aprendizado, etc, não conseguimos silenciar e suprimir as próprias armadilhas que criamos.

Não é fácil, por varias vezes sabemos que existem influencias externas nestas situações, mas quando vencermos a nós mesmos, teremos tido a maior de todas as vitórias, e conquistaremos os objetivos, sejam eles quais forem.

Pensem nisto, não se deixem derrotar.
"O café está servido"

REPÚBLICA ROMANA - INICIO E ESTRUTURA

Meus amigos amantes da história, começo hoje o relato sobre o período republicano romano, vamos ver como a república foi importante para Roma tanto economicamente, como em  expansão territorial e desenvolvimento estrutural, social.
Então vamos lá;

Curiosidade:
O significado da palavra república vem do latim Res publica, "coisa pública".



O período republicano romano, tem inicio no ano 509 a.c. com a deposição de Tarquínio, o soberbo, deposto pelo conselho dos anciãos, devido ao seu comprometido envolvimento com as classes mais empobrecidas.

Então vamos ver como se organizava a república.

O Senado: O órgão supremo do governo. Tinha os senadores como vitalícios, supervisionam as finanças públicas, dirigem a política externa e administram as províncias. Entre suas conquistas destaca-se as Leis das Doze Tábuas (451 a.C.- 449 a.C.). Até então transmitidas por via oral e totalmente manipuladas pelos patrícios, as leis passam a ser escritas e públicas.

As magistraturas: Nos primeiros séculos as magistraturas eram cargos que só podiam ser exercidos pelos patrícios. Havia sempre dois magistrados para cada cargo. Os magistrados eram eleitos pela Assembléia Centuriata.

Cônsules: Detinham o maior poder, equivalente ao dos antigos reis. Eram dois eleitos para o período de um ano. Tinham como atribuições comandar o Exército, convocar o Senado e presidir os cultos. Nos períodos de crise, indicavam um ditador, que exercia o poder de forma absoluta durante o período máximo de seis meses

Pretores: responsáveis pela aplicação da justiça;

Censores: vigiavam a conduta moral do cidadão e faziam o recenseamento da população;

Questores: administravam o dinheiro público;

Edis: encarregados da conservação pública do policiamento e do abastecimento da cidade, obras etc.;

Tribunos da Plebe: magistraturas que surgiram em conseqüências das lutas plebéias por reformas sociais. Podiam vetar as leis consideradas lesivas aos interesses da plebe, exceto em guerras ou graves problemas sociais.

Centuriata: Esta Assembléia era uma reunião dos cidadãos agrupados em 19 centúrias (grupos de cem). A distribuição dos cidadãos em centúrias seguia um critério censitário, isto é, de acordo com a riqueza de cada um. Cada centúria, fosse ela plebéia ou patrícia, tinha direito a um só voto. Mas, como o número de centúrias patrícias era maior que o de centúrias plebéias, o poder de decisão cabia sempre aos patrícios.

O Poder basicamente se concentrava se nas mãos dos patrícios somente a eles era reservado o direito de ocupar os altos cargos da republica somente mais tarde a plebe vai conquistar cargos no governo.

Está foi a estrutura organizacional do governo no inicio da república romana, que enfrentaria muitos problemas sociais, guerras e mudanças como veremos no decorrer deste período, compreendido entre 509 a.c a 27 a.c.  como veremos nos próximos artigos.

Um forte abraço a todos.


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segunda-feira, 26 de abril de 2010

ARQUITETURA ROMANA - A VIA ÁPIA

Ola amantes da história, Arquitetura romana, quem conhece, sabe do que estou falando, Roma, estava a frente do seu tempo em muitos aspectos, dentre eles, a sua arquitetura.
Hoje, vamos ver sobre a Via Ápia ou "Regina viarum" uma das mais importantes obras para os romanos, tanto em termos de ligação com outras cidades, deslocamento de tropas, etc.

Então vamos caminhar pela Via.

Em 312 a.c. o senador Appio Claudio foi nomeado
censor da República de Roma. Em seu mandato levou a cabo diversas
reformas e obras, mas a historia o recorda principalmente
pela construção da Via Ápia, nome dado em homenagem ao senador.

Um dos principais objetivos, era conectar Roma a Cápua, e melhorar
o deslocamento das legiões, tornando o mais rápido e eficaz ao longo dos
198 quilômetros que separavam as cidades.

Mais tarde o Imperador Trajano, realizou algumas melhorias na via, o que permitiu maior fluxo na mesma, tornado-a a principal artéria do império.

Ficou popularmente conhecida como Regina Viarum nome que mereceu, tanto pela sua extensão quanto pela sua beleza. Dos dois lados da via foram surgindo casas, templos e mausoléus que contribuíram para dar um toque esplendoroso ao rústico encanto da Campina romana.

Vejam o Mapa com a extensão da via e algumas fotos recentes da mesma.



Apreciem a caminhada pela Via Ápia. 
Abraço a todos. 

NÃO PODEMOS DEIXAR DE "AMAR"

Ola para todos, no café filosófico de hoje, temos Charles Chaplin, reflexões sobre o"amor", mas não somente o amor em um relacionamento mas como o amor em um todo, a própria vida, a raça humana, a todo o universo.


"O homem não morre quando deixa de viver, mas, sim quando deixa de amar."
Charles Chaplin


Acredito que todos nós concordamos, quando digo que vivemos em um mundo
cada dia mais caótico, por assim dizer, sempre é possível ler matérias, sobre
os mais variados tipos de crimes, etc. Não é fácil mesmo viver nos dias de hoje,saímos para trabalhar e não temos muitas garantias de voltar a nossos lares, isto seria a luta pela vida propriamente dita.

Então não estaríamos nós, ou a grande maioria de nós, mortos, segundo Chaplin não perdemos o amor pelo próximo, pelas coisas deste planeta, PELO VALOR DA VIDA HUMANA, e por todas as formas de vida???

Acredito, assim como Chaplin, que o homem quando deixa de amar, perde o verdadeiro sentido da vida??? o verdadeiro dom de viver???

Pensem nisto...

"O Café está servido"

O PANTEÃO ROMANO - PRINCIPAIS DEUSES

Olá amigos amantes da História da humanidade, hoje volto com mais um artigo sobre Roma, mas ainda não é a serie de artigos sobre a republica, é sobre as deidades romanas, como o culto aos Deuses foram inseridos na cultura romana e os seus principais deuses.

Então vamos lá:


Primeiramente, a mitologia romana se divide em duas partes ou fases:

A primeira, e mais antiga, trata-se de uma apropriação propriamente dita
da mitologia grega alterando apenas o nome dos deuses, mas mantendo seu significado.

A segunda, antiga e mais ritualista, funcionava de forma diferente da
grega. Os romanos adotavam em sua vida uma força divina conhecida como numen, indefinida e presente em todas as coisas. O Pax Deorum, era um rito religioso estabelecido com os deuses romanos, que muitas vezes era consistido de invocações, danças e até sacrifícios (muito comuns nesta época da historia, onde os homens se sacrificavam em prol de alguma causa, riqueza, conquistas etc...)

Basicamente os Deuses tinham o mesmo significado para os gregos e para os romanos e como foi dito anteriormente houve uma quase completa apropriação, alterado o nome. como veremos os principais deuses a seguir:

Nome Grego
Nome Romano
Significado
Zeus
Júpiter
deus dos deuses, senhor do Universo
Atena
Minerva
deusa da sabedoria
Ártemis
Diana
deusa da caça muitas vezes relacionada com os ciclos da Lua
Afrodite
Venus
deusa da beleza e do amor
Hera
Juno
deusa da força vital, deusa dos deuses
Démeter
Ceres
deusa da Terra e dos
cereais
Hermes
Mercúrio
deus mensageiro
Poseidon
Netuno
deus dos mares
Dionísio
Baco
deus das festas, do vinho, do lazer e do prazer
Ares
Marte
deus da guerra
Hefaistos
Vulcano
deus do fogo
Eros
Cupido
deus do amor

Esculápio
deus da medicina
Tique
Fortuna
deusa da riqueza e da sorte
Hades
Plutão
deus do submundo e das riquezas dos mortos
Gaia
Tellus
deusa da terra – Mãe Terra
Cronos
Saturno
deus da agricultura, justiça e força

Panteão Romano

Até o proximo artigo sobre deuses romanos. 
abraço e espero que apreciem.



sexta-feira, 23 de abril de 2010

VAMOS ABRIR NOSSAS MENTES

Ola A todos, no café filosófico de hoje, temos Albert Einstein, isso mesmo amigos, e sua conhecida frase:

"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original."
 Albert Einstein


Está frase de Einstein me fez pensar, em uma outra frase de um amigo meu, que disse: temos que lutar contra a alienação. E como muitas vezes é difícil abrirmos nossas mentes gigantes a idéias novas, a novos horizontes, a novas perspectivas, a uma pessoa diferente, a fazer uma coisa diferente, sair da rotina.

Vivemos hoje em um mundo que a capacidade de alienação é muito grande, alias meus amigos arrisco-me a dizer que tudo no mundo hoje é para nos alienar, nos distrair de alguma forma. Por isso, acredito eu que está frase nunca teve um peso tão grande, quando agora na era em que vivemos.

Então vamos aproveitar e manter nossas mentes abertas.

"O café está servido"

RESUMO Nº 01 - DA FUGA DE TRÓIA AO FIM DO REINADO

Ola Amigos, Amantes da História.

Neste artigo farei um breve resumo antes de seguirmos viagem pela via Apia. bom, até agora vimos que:

1182 a.c: Ocorreu a fuga de Enéias da cidade sitiada de tróia, iniciando sua incursão rumo a península itálica, juntamente com os membros de sua família.

Após algum tempo, é fundada a cidade de ROMA, em 753 a.c., por Rômulo, segundo lenda difundida durante a Republica, dando inicio ao período de Reinado em Roma.

Vale citar que há poucas informações sobre este período, pois não há muitos relatos históricos sobre, é desconhecido ate mesmo o real nome dos Reis.

O Reinado chega ao fim com a deposição de Tarquínio, o soberbo, em 509 a.c., dando inicio a nova era em Roma, a Republica Roma.


Por enquanto é só, em breve eu volto com mais artigos sobre a republica.

Alea Jacta Est

CRONOLOGIA DA ANTIGA ROMA

Ola Amigos amantes da História. 

Para nos auxiliar na orientação ao longo da história de Roma antiga, assim será mais fácil acompanhar os artigos e nos manter situados.

Espero que aproveitem. 
Abraço a todos!!!!



quinta-feira, 22 de abril de 2010

CAFÉ FILOSÓFICO

Boa noite a todos,

Estou estreando uma nova área no blog, CAFÉ FILOSÓFICO, onde poderemos discutir sobre os mais variados assuntos, com respeito e sem descriminação, é claro.
Espero que todos apreciem, afinal a humanidade não teria chegado a lugar nenhum se não fossem as mais variadas discursões, e a Filosofia é claro.

E para inaugurar, escolhi ninguém mais ninguém menos que ARISTÓTELES, com o tema ÉTICA, então aproveitem... vamos discutir. no bom sentindo é claro.

Abraços a todos. 

"O café está servido"


ÉTICA: CONCEITO DE ARISTOTELES


No sistema aristotélico, a ética é a ciência das condutas, menos exata na medida em que se ocupa com assuntos passíveis de modificação. Ela não se ocupa com aquilo que no homem é essencial e imutável, mas daquilo que pode ser obtido por ações repetidas, disposições adquiridas ou de hábitos que constituem as virtudes e os vícios. Seu objetivo último é garantir ou possibilitar a conquista da felicidade.

Partindo das disposições naturais do homem (disposições particulares a cada um e que constituem o caráter), a moral mostra como essas disposições devem ser modificadas para que se ajustem à razão. Estas disposições costumam estar afastadas do meio-termo, estado que Aristóteles considera o ideal. Assim, algumas pessoas são muito tímidas, outras muito audaciosas. A virtude é o meio-termo e o vício se dá ou na falta ou no excesso. Por exemplo: coragem é uma virtude e seus contrários são a temeridade (excesso de coragem) e a covardia (ausência de coragem).

As virtudes se realizam sempre no âmbito humano e não têm mais sentido quando as relações humanas desaparecem, como, por exemplo, em relação a Deus. Totalmente diferente é a virtude especulativa ou intelectual, que pertence apenas a alguns (geralmente os filósofos) que, fora da vida moral, buscam o conhecimento pelo conhecimento. É assim que a contemplação aproxima o homem de Deus.

ONDE ESTÁ NOSSA ÉTICA NOS DIAS DE HOJE????
ALGUEM SE ARRISCA A RESPONDER??? 

REINADO EM ROMA

Ola Amigos amantes da historia, continuando nossa viagem pelo fascinante
mundo romano, bem então não percamos mais tempo e vamos em frente.


Pouco se sabe sobre o período monárquico de Roma, tudo que se sabe que durou por volta de 243 sendo de 753 a.c á 509 a.c, ano que foi deposto o ultimo rei.

Há pouca referência conhecida para esta fase de Roma, devido a falta de registros históricos, o pouco que se sabe, diz respeito apenas aos reis mais conhecidos.

Por tanto não ha muito o que se falar sobre este período, porem acredito ser importante pois culminou na decisão do término da monarquia de Roma como veremos mais adiante.

Então faço um breve relato sobre este período.



COMO SE ORGANIZAVA A SOCIEDADE ROMANA MONARQUICA

*. PATRICIOS: Todos os cidadãos romanos que detinham dinheiro e poder.
Importante frisar aqui que esta será uma das classes mais importante durante toda a historia Romana.

*. PLEBEUS: Homens livres, porem sem nenhum direito político.

*. CLIENTES: Eram aqueles que se vinculavam as famílias patrícias, devendo a estes todo tipo de obrigação, seja econômica, seja na guerra, ou mesmo política. estavam subordinados ao patrono destas famílias.

*. ESCRAVOS: Homens sem quaisquer direito, eram geralmente recrutados durante as guerras, sendo muitas vezes considerados como espólios das mesmas.  


INSTITUIÇÕES POLITICAS


*. ASSEMBLEIA CURIAL: Responsável por elaborar suas próprias leis e escolha dos reis;

*. SENADO ROMANO OU CONSELHO DOS ANCIÕES: Cabia ao senado, a aprovação, ou não das leis criadas pelos reis;


DAS FUNÇÕES MONARQUICAS

1. POLITICAS:

*. o tribunus celerum (comandante da cavalaria);
*. o tribunus militum (comandante da infantaria);
*. o praefectus urbis (encarregado da custódia da cidade na ausência do rei);

2. JUDICIAIS:

*. os duouiri perduellionis (juízes nos casos de crime de traição ao Estado);
*. as quaestores parricidii (juízes nas hipóteses de assassínio voluntário de um pater, isto é, do chefe de uma família.

3. RELIOGIOSAS:

*. os membros do colégio dos pontífices;
*. os membros do colégio dos áugures;
*. os membros do colégio dos feciais.


LISTAGEM DOS PRINCIPAIS REIS DA MONARQUIA.

*. Reis latinos e sabinos

   Rômulo (753 a.C. - 716 a.C.)
   Numa Pompílio ou Panfílio (716 a.C. - 673 a.C.)
   Túlio Hostílio (673 a.C. - 641 a.C.)
   Anco Márcio (641 a.C. - 616 a.C.)

*. Reis de origem etrusca (Tarquínios)

   Tarquínio Prisco (616 a.C. - 578 a.C.)
   Sérvio Túlio (Mastarna em etrusco) (578 a.C. - 534 a.C.)
   Tarquínio o Soberbo (534 a.C. - 509 a.C.)


EM 509 a.c CHEGA AO FIM O PERIODO MONARQUICO, E DA-SE INICIO A REPUBLICA ROMANA, APÓS UMA DECISÃO DO SENADO AO QUAL ABORDAREMOS MAIS A FRENTE ONDE É INSTITUIDA A REPUBLICA PROPRIAMENTE DITA.


Referências:
T JANNUZZI, Giovanni. Breve historia de Italia. 1.ed. Buenos Aires: Letemendía, 2005. pp. 80 p.. 1 v. v. 1 ISBN
987-21732-7-3


quarta-feira, 21 de abril de 2010

FUNDAÇÃO PARTE 3 - RÔMULO O PRIMEIRO REI DE ROMA

 Loba capitolina: Segundo a lenda, o animal
teria amamentado os gêmeos Rômulo e
Remo.

 Mapa com as Sete colinas de Roma.

Trinta Anos mais tarde,  Ascânio filho de Enéias, funda uma nova cidade chamada Alba Longa, onde reinam seus descendentes pelos próximos 400 anos.

400 Anos depois o herdeiro legitimo do rei Procas de Alba Longa, Numitor, foi deposto pelo seu irmão Amúlio, que obriga a princesa Réia Silvia a se tornar Vestal (sacerdotisa virgem, consagrada à deusa Vesta). Mas o Deus MARTE (Deus da guerra), engravidou a princesa, dando origem aos gêmeos, Rômulo e Remo. Então o rei Amúlio ordena que os gêmeos sejam executados, porém o servo encarregado do serviço não teve coragem de assassinar os bebês e os coloca em uma espécie de cesta e os deixa seguir o Rio Tibre abaixo.
o cesto é encontrado com os recém-nascidos as margens do rio em Velabro, entre os montes Palatino e Capitolino por uma loba (provavelmente uma prostituta, chamada na época de lupa, da qual se encontram traços na palavra
lupanar). Então os bebes são encontrados por um pastor de nome Fáustulo que juntamente com sua mulher Aca Larência cria os dois como filhos legítimos.

Os Irmãos depois de adultos descobrem a sua verdadeira origem, e retornam a Alba Longa, onde destronam o rei Amúlio e restituem ao poder o seu avô Numitor então Rômulo e Remo, decidem fundar uma nova cidade, mas onde surgi o desentendimento entre os dois, pois um deseja chamar a nova cidade de Roma, e outro de Remora, desentende-se também sobre a questão de onde fundar a respectiva cidade, sendo Rômulo optante pela região de Palatino e Remo pela região de Aventino.

O trecho a seguir é um trecho retirado da obra de Tito Lívio e narrado pelo mesmo:

"Como eram gêmeos e o respeito à progenitura não podia funcionar como critério eletivo, cabia aos que protegiam aqueles lugares indicar, através dos auspícios, quem seria escolhido para dar o nome à nova cidade e
reinar depois da fundação. Assim, para interpretar os auspícios, Rômulo escolheu o Palatino e Remo escolheu o Aventino. O primeiro presságio teria cabido a Remo. Como Rômulo estava afastado quando o presságio foi
anunciado, os respectivos grupos proclamaram um e outro como reis ao mesmo tempo. Uns sustentavam que tinham direito ao poder com base na prioridade no tempo, outros com base no número de pássaros vistos. Surgiu assim uma discussão e da luta raivosa de palavras se passou ao sangue: Remo, golpeado na cabeça, caiu por terra. É mais notável a versão segundo a qual Remo, para surpreender o irmão, teria escalado os muros recém construídos (provavelmente o Pomério), e Rômulo, com raiva, teria ameaçado com estas palavras: ‘Assim, de agora em diante, morra quem escalar os meus muros’. Deste modo, Rômulo se apossou sozinho do poder e a cidade fundada tomou o nome do fundador." (Tito Lívio).

Então após matar o irmão, Rômulo funda a cidade de Roma, na região do Palantino, se tornando o primeiro rei de Roma.

Um detalhe interessante a respeito da fundação de Roma, é que toda está lenda foi inventada durante a republica para preencher a lacuna entre a guerra de Tróia (1182 a.c) e a fundação de Roma (753 a.c) verdade ou não, preencheu o período vago da história da fundação daquela que viria se tornar o maior império do mundo.