Conta a cosmologia nórdica, os Anões surgiram quando os Aesir mataram o gigante Ymir, e os anões começaram a brotar do corpo do gigante, como se fossem vermes, e se estabeleceram no reino de Svartalfheim, o reino dos elfos escuros, e estes muitas vezes eram confundidos com os Anões. Em alguns contos não há distinção entre um e outro, para alguns ambos seriam as mesmas criaturas.
Os anões seriam criaturas telúricas, detinham as habilidades mágicas, manuais. Deixavam ser avistados pelos homens próximos a grutas e entradas de minas e conheciam bem os tesouros escondidos. Sua habilidades como ferreiros era conhecida por todos nos nove mundos. Eles ainda eram conhecidos por qualidades como, incrível destreza, por sua longevidade, por serem egoístas, mesquinhos e ávidos por riquezas.
Sua aparência é descrita como sendo seres de cabeça grande, sempre com uma barba comprida, rosto franzino, pernas curtas e tronco atarracado. Usavam roupas de couro, e um avental onde carregavam suas ferramentas, e ainda possuíam gorros que os fazia desaparecer assim que os colocassem no meio da névoa. Não existiam anões do sexo feminino, por isso eles sempre copulavam com deusas e com mortais em troca de jóias, armas e outras objetos por eles fabricados. Como é o caso do colar da deusa FREYJA, que para consegui-lo ela teve relações com os quatro anões que fizeram a jóia.
Eram divididos por tarefas, sendo cada grupo responsável por determinada atividade e à esse grupo era dado um nome. eram:
Os Tomtes, cuidavam dos cavalos;
Os Tusse, das fazendas;
Os Haugbo, da terra;
Os Nisse, dos barcos;
Os Gruvra, das minas;
Os Nokk, dos rios;
Todos eles possuíam um temperamento vingativo, se sofressem algum tipo de humilhação ou agressão, eles revidariam contra os agressores, seja pregando peças, escondendo objetos ou até mesmo causando prejuízo de qualquer ordem a eles.
Dentro os objetos e armas mágicas que por eles foram confeccionados, se destacam, Mjöllnir o martelo de Thor, a lança encantada Gungnir, que jamais erraria o alvo; O barco mágico de Frey, Skidbladnir, que poderia ser encolhido até caber no bolso; o anel mágico de Odin, Draupnir, que multiplicava por nove, sempre na nona noite; o cabelo de ouro da deusa Sif; o javali de ouro Gullinbursti, que brilhava no escuro, o colar mágico de Freyja, Brisingamen e o palácio inacessível da curandeira Mengloth.
BIBLIOGRAFIA:
- Snorri Sturlson, Prosa Edda escrito por volta de 1200 DC.
- Mirella Faur, Mistérios Nórdicos, Editora Pensamento ISBN: 9788531514937
- Diocionário da Mitologia Germânica.
*.Imagens retiradas aleatoriamente do google imagens
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