Olá meus amigos, neste post convido-os a reflexão sobre como lidamos com o meio ambiente que nos cerca. Em especial como lidamos com a Terra ao qual fazemos parte.
RESUMO DA CARTA DO CHEFE SEATLE POR JOSEPH CAMPBELL
"O Presidente em Washington diz que deseja comprar a nossa terra.
Mas como pode comprar ou vender o céu, a terra? Essa idéia é estranha para nós. Cada parte dessa terra é sagrada para o meu povo. Cada agulha de pinheiro brilhante. Cada grão de areia da praia, cada névoa na floresta escura. Cada característica é sagrada na memória e na experiência do meu povo.
Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores são nossas irmãs. O urso, o veado, a grande águia são nossos irmãos. Cada reflexo na água cristalina dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz do meu pai. Os rios são nossos irmãos. Eles levam nossas canoas e alimentam nossos filhos.
Se lhes vendermos nossas terras, lembrem-se de que o ar é precioso para nós. E compartilha seu espírito com as formas de vida que sustenta. O vento que deu a nosso avô o seu primeiro alento recebe, também, o seu último suspiro.
Sabemos que a terra não pertence ao homem. O homem pertence à terra. Todas as coisas são interligadas, como o sangue que nos une. O homem não tece a teia da vida - ele é apenas um fio dela. O que fizer à teia, fará a si mesmo.
O destino de vocês é um mistério para nós. O que vai acontecer quando todos os búfalos forem sacrificados? O que vai acontecer quando os recantos secretos da floresta estiverem passados com o odor de inúmeros homens e a vista das colinas verdejantes se macular com os fios que falam?
Será o fim da vida e o começo da sobrevivência. Quando o último pele-vermelha sumir com a natureza selvagem, e sua lembrança for só a sombra de uma núvem sobre a planície, essas praias e florestas ainda estarão aqui? Terá sobrado algum espírito do meu povo?
Amamos a terra como o recém-nascido ama as batidas do coração da mãe. Se vendermos nossa terra, amem-na como nós a amamos. Cuidem dela como cuidamos. Preservem na mente a lembrança da terra, tal como ela estiver quando a receberem. Preservem a terra para as crianças e amem-na como Deus nos ama.
Sabemos que só existe um Deus. Nenhum homem, vermelho ou branco, pode viver isolado. No final das contas, somos todos irmãos."
Mas como pode comprar ou vender o céu, a terra? Essa idéia é estranha para nós. Cada parte dessa terra é sagrada para o meu povo. Cada agulha de pinheiro brilhante. Cada grão de areia da praia, cada névoa na floresta escura. Cada característica é sagrada na memória e na experiência do meu povo.
Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores são nossas irmãs. O urso, o veado, a grande águia são nossos irmãos. Cada reflexo na água cristalina dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz do meu pai. Os rios são nossos irmãos. Eles levam nossas canoas e alimentam nossos filhos.
Se lhes vendermos nossas terras, lembrem-se de que o ar é precioso para nós. E compartilha seu espírito com as formas de vida que sustenta. O vento que deu a nosso avô o seu primeiro alento recebe, também, o seu último suspiro.
Sabemos que a terra não pertence ao homem. O homem pertence à terra. Todas as coisas são interligadas, como o sangue que nos une. O homem não tece a teia da vida - ele é apenas um fio dela. O que fizer à teia, fará a si mesmo.
O destino de vocês é um mistério para nós. O que vai acontecer quando todos os búfalos forem sacrificados? O que vai acontecer quando os recantos secretos da floresta estiverem passados com o odor de inúmeros homens e a vista das colinas verdejantes se macular com os fios que falam?
Será o fim da vida e o começo da sobrevivência. Quando o último pele-vermelha sumir com a natureza selvagem, e sua lembrança for só a sombra de uma núvem sobre a planície, essas praias e florestas ainda estarão aqui? Terá sobrado algum espírito do meu povo?
Amamos a terra como o recém-nascido ama as batidas do coração da mãe. Se vendermos nossa terra, amem-na como nós a amamos. Cuidem dela como cuidamos. Preservem na mente a lembrança da terra, tal como ela estiver quando a receberem. Preservem a terra para as crianças e amem-na como Deus nos ama.
Sabemos que só existe um Deus. Nenhum homem, vermelho ou branco, pode viver isolado. No final das contas, somos todos irmãos."
MINHA REFLEXÃO
Em meu recente estudo do material do Mitólogo Joseph Campbell encontrei este resumo da Carta do Chefe Seatle ao presidente dos EUA na época. (O qual vocês podem ler na integra aqui). A carta não deixa dúvidas sobre como os índios Duwamish se relacionavam com a Terra, e como há valorizavam e estimavam. E sabiam que acima de qualquer coisa eles eram parte dela.
E então comecei a pensar em como nos relacionamos com a Terra hoje em dia, aquela que gostamos de pensar como sendo apenas um planeta, ou nossa casa, ou simplesmente a consideramos como provedora de matéria prima, para nossas construções, produtos, objetos e etc. Percebo que a muito tempo a humanidade se afastou de sua natureza de fato. Nós não nos adaptamos ao meio. Nós transformamos o meio para que ele se adaptasse a nossa "invasão" por todo o planeta.
Em um dos trechos do documentário O poder do Mito, Campbell faz a seguinte citação:
"MOYERS: Não há dúvida de que nós, modernos, estamos despindo o mundo de suas revelações naturais, da própria natureza. Penso naquela lenda pigméia do menino que encontra na floresta um pássaro de belo canto e leva o para casa.
CAMPBELL: Ele pede ao pai que traga alimento para o pássaro, mas este lhe diz que não pretende alimentar um simples pássaro, e mata o. A lenda diz que o homem matou o pássaro, com o pássaro matou a música e com a música matou se a si mesmo. Caiu morto, completamente morto e morto permaneceu para sempre.
MOYERS: Isso não é uma história sobre o que acontece quando seres humanos destroem seu ambiente? Destroem seu mundo? Destroem a natureza e as revelações da natureza?
CAMPBELL: Destroem sua própria natureza, também. Matam a música."
CAMPBELL: Ele pede ao pai que traga alimento para o pássaro, mas este lhe diz que não pretende alimentar um simples pássaro, e mata o. A lenda diz que o homem matou o pássaro, com o pássaro matou a música e com a música matou se a si mesmo. Caiu morto, completamente morto e morto permaneceu para sempre.
MOYERS: Isso não é uma história sobre o que acontece quando seres humanos destroem seu ambiente? Destroem seu mundo? Destroem a natureza e as revelações da natureza?
CAMPBELL: Destroem sua própria natureza, também. Matam a música."
Ou seja depois de todas as modificações/destruições que realizamos no meio ambiente, nós não somos mais os seres humanos que surgiram no planeta. Somos outra forma de vida, estranha ao meio ambiente que sempre existiu. Que assim como os índios Duwamish conviviam em plena harmonia com o meio ambiente. Creio seja esta a explicação para toda essa distância que a maioria de nós sentimos em relação a natureza.
Em tempos onde já sabemos que preservar o meio ambiente é essencial para que continuemos a existir. Mas creio que seja vá muito além disto, não é apenas preservar, e sim como se relacionar. A partir do momento que entendo que cada planta é um ser vivo, não posso considera-la apenas como matéria prima. A partir do momento que sei que até mesmo a terra tem sua própria forma de consciência, não devo pisa-la como se ela somente sustentasse os meus pés. Convido-lhes então a pensar em como cada um se relaciona com o meio ambiente em geral. Desde suas casas, aos locais públicos. Desde as piscinas dos clubes aos rios de água limpa que ainda existem. Desde a selva de pedra a floresta nativa. Pensem e vocês vão descobrir que nos relacionamos de forma incorreta com que sempre foi e sempre será o nosso único e verdadeiro lar. A Terra.
“O CAFÉ ESTÁ SERVIDO”
*.Imagens retiradas aleatoriamente do google imagens
TAMBÉM PODERÁ SE INTERESSAR POR:
- O MESTRE E O DISCÍPULO
- DEVANEIOS - A SAÍDA DA CAVERNA, RESSURGIR OU PERECER
- ALTOS, MÉDIOS, BAIXOS, QUAL O SEU PARTIDO?
- QUAL A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA EM NOSSAS VIDAS
- O CONFLITO É O MECANISMO DE MOVIMENTO DA VIDA
Nenhum comentário:
Postar um comentário