quarta-feira, 26 de maio de 2010

REPÚBLICA ROMANA - GUERRAS PÚNICAS - SEGUNDA GUERRA PARTE 2

Ola meus queridos amigos amantes da história, continuo com os relatos sobre a república romana, mais exatamente sobre a segunda guerra púnica, no artigo anterior (link) vimos como Aníbal marchou por hispânia, Gália, Itália conquistando terras e derrotando Roma, hoje temos a continuação desta campanha cartaginesa.
Então vamos em frente. 






Após a serie de derrotas, sofridas por Roma, seu recém eleito ditador (lembrando que só era eleito um ditador em tempos de crise veja mais aqui) Quinto Fábio Máximo, também conhecido até então como Veruscus, eleito em 217 a.C., negou se a enfrentar Aníbal em campo aberto, onde certamente a cavalaria Numida tinha vantagem demasiada. Fabio usou de varias estratégias para enfraquecer Aníbal, como por exemplo manter as legiões nas montanhas, onde a vantagem da cavalaria, cairia por terra, desta forma as tropas de Aníbal começam a perder moral, e os romanos ganham cada vez mais confiança. Desta forma Fábio, também assegurou que nenhuma cidade italiana se aliasse a Aníbal. 


Porém, a estratégia Fabiana, não era bem quista por todos no senado, que defendiam um grande confronto para colocar fim aquela ultrajante invasão. 
Sendo assim, os senadores, tomaram uma iniciativa totalmente inusitada, eles, por fora da lei, elegeram um vice-ditador, o ex-auxiliar de Fábio, chamado Minúcio, com o único objetivo de atacar imediatamente as forças de Aníbal. 


Minúcio então, após dividir as tropas com Fábio, segue para atacar os Cartagineses, mas cai forçosa-mente em uma armadilha preparada por Aníbal, só conseguindo escapar da destruição certa, graças a intervenção
de Fábio.


o Mandato de Fábio como ditador era de apenas seis meses do tipo (ad tempus certum), e ao terminar alem de não ser possível prorrogá-lo, em 216 a.c. é eleito como cônsul o general Caio Terêncio Varrão, também conhecido como Varro, que estaria da mesma forma comprometido com um ataque direto a Aníbal em virtude da devastação que o mesmo trouxe a península, e considerada pelo senado como inaceitável. 


O Outro Cônsul eleito, fora Lúcio Emílio Paulo, que juntamente com o general Varrão, reuniu o maior exercito já reunido por Roma, cerca de 87 mil soldados ao todo. Sendo: 8 legiões romanas (cada legião tinha em torno de 5 mil homens), mais a mesma quantidade de soldados aliados. A cavalaria tinha em torno de 6.500 homens.


Para que possamos entender o que estava por vir, quando em Roma, eram eleitos dois cônsules, o comando das tropas, eram também dividido, sendo que um dia iria um cônsul comandar o exercito e alternando com 
o outro no dia seguinte. 
Paulo Emilio, conduziu as tropas de maneira cautelosa e moderada, tendendo forçar Aníbal, já em desvantagem pelas batalhas e pela falta de suprimento a abandonar a região. 


Mas no dia seguinte, o General Varrão, força o confronto posicionando as tropas na frente do acampamento, dando a Aníbal a oportunidade pela qual tanto procurou, o confronto que levaria Roma a derrota final.




Um pequeno mapa para mostrar a localização
da batalha de Cannas



Ali em Cannes na Ampúllia, tem inicio a batalha que entraria para a história como a maior derrota de toda a história de Roma. e mudaria a curso de toda as estratégias para sempre. 


Não percam no próximo artigo, A BATALHA DE CANNAS e suas conseqüências para Roma e Cartago. 
Um forte Abraço

Um comentário:

  1. Obrigado pelo seu comentário caro Izaac.

    Um forte abraço e continue comentando.

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